Artigos

Como dar a volta ao “mau feitio” das crianças?

Data: Abril 22, 2015 Categorias: Artigos 0

Papás e mamãs, estão preparados para lidar e contornar as birras, amuos e caprichos dos mais novos? Aqui ficam algumas dicas que podem ajudá-los.

como lidar com as birras dos filhos

Os mais novos são peritos em fazer pequenas birras, em amuar e às vezes até conduzir pais e educadores a seguir os seus pequenos caprichos.

Contudo, é importante que tudo na educação das crianças seja feito com “conta, peso e medida”, assim, é necessário que pais e educadores saibam lidar com estas questões mais delicadas do crescimento das crianças.

Vejamos, desta forma, algumas dicas que podem ajudar a lidar com as birras das crianças:

1. Estar um passo à frente

Como pais, conhecemos os nossos filhos melhor do que ninguém. Por isso, sabemos quando estão bem dispostos, tristes ou aborrecidos. Assim, conseguimos prevenir determinados comportamentos por parte das crianças.

Se reparar que o seu filho está numa maré de “má disposição” poderá começar por conversar com a criança, para perceber se terá acontecido algo de diferente na escola.

Caso a criança não seja capaz de explicar o que sente, tente por exemplo proporcionar-lhe uma atividade que a deixe feliz, ou assistir com ela a um programa de televisão de que gosta. Mostre-lhe que está “presente” para os seus desabafos.

2. Não ceder

O temperamento dos mais novos pode tornar-se perigoso, dada a “chantagem emocional” que as crianças conseguem muitas vezes fazer com os pais e educadores, através de determinadas birras.

Por exemplo, se castigou o seu filho, não o retire do castigo por ter começado a chorar. Nestes casos o indicado é conversar com a criança e explicar-lhe de forma assertiva porque está de castigo, tentando que compreenda o que fez de errado.

como lidar com as birras das criancas

3. Ajudar a criança a compreender

Enquanto crescem as crianças vão experienciando diferentes sensações e emoções, com as quais na maioria das vezes não sabem lidar. Assim, é importante tentar compreender o seu filho e ensiná-lo a gerir as suas próprias emoções.

Por exemplo, uma pequena “guerrinha” com um coleguinha na escola pode fazer com que a criança diga aos pais que não quer ir ao infantário.

Nestas situações é importante dialogar com a criança, na linguagem mais indicada para a idade, e não ralhar com ela por não querer ir ao infantário, mas sim ouvi-la e tentar explicar-lhe a situação e ensiná-la a gerir essa emoção.

4. Comunique com o seu filho

Pais e educadores têm como obrigação comunicar o mais possível com as crianças. Primeiro porque a comunicação estimula o desenvolvimento da fala e aquisição de novas palavras em termos de vocabulário.

Em segundo lugar, porque é através desta comunicação que pais e educadores ficam a conhecer melhor determinados comportamentos e atitudes por parte das crianças.

Ao comunicar com os seus filhos mais facilmente eles perceberão o que é certo e errado.

A comunicação faz, também, com que as crianças se sintam mais à vontade para partilhar com pais e educadores as suas emoções e pequenas perturbações. Nestes casos, deverá tentar resolver estas pequenas situações em conjunto com a criança, para que se sinta apoiada.

5. Deixar a acriança redimir-se do erro

Fazer com que a criança se sinta culpada de determinado comportamento não é a melhor forma de ensinar o seu filho.

O melhor é explicar-lhe a situação, deixá-lo apercerber-se do seu erro e dar-lhe uma oportunidade de se redimir através, por exemplo, de um pedido de desculpas.

A verdade é que, apesar de não mudar o comportamento, um pedido de desculpa significa que a criança compreendeu qual foi o seu erro e está a tentar demonstrar arrependimento pela atitude tomada.

6. As palmadas não ajudam

Palmadas são comportamentos ofensivos e não são, de todo, o melhor método para ensinar as crianças. Este tipo de resoluções envergonha as crianças e torna-as mais agressivas para com os pais e educadores, não sendo uma forma de os ensinar que determinado comportamento foi incorreto.

Inúmeros especialistas afirmam ainda que este tipo de punição causa sentimentos de ansiedade, medo e ódio nas crianças, além de que apenas servirá como forma de aumentar a histeria, o choro e as birras das crianças.

Assim, palmadas podem, sem dúvida alguma, prejudicar o crescimento da criança, que perderá o respeito pelos pais e educadores.

Desta forma, papás e mamãs, o mais importante na educação das crianças bem como no seu crescimento, é a comunicação entre pais e filhos, bem como a compreensão por parte dos adultos dos sentimentos e emoções demonstrados pelas crianças.

Enviar Comentário

Mudar de passowrd
Por favor insira o seu email. Irá receber a sua nova password por email.