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Como ajudar o seu bebé a deixar de chuchar no dedo

Data: Abril 6, 2015 Categorias: Artigos 0

Chuchar no dedo é um hábito comum das crianças pequenas e que as acompanha desde o útero. Contudo, é importante saber quando evitar e ajudar o seu bebé a deixar de chuchar no dedo.

ajudar bebe a deixar de chuchar no dedo

 

É muito comum que desde as ecografias sejam captadas imagens do feto já com o dedo na boca, uma vez que este hábito se relaciona com um reflexo de sucção muito forte, e que está diretamente ligado com a sobrevivência.

O normal é que este reflexo primitivo desapareça ao longo dos tempos, sobretudo, após a fase de amamentação, sendo que as crianças deixam de ter necessidade de se alimentar através da sucção.

As crianças costumam manter este hábito até ao terceiro mês de vida, contudo, a verdade é que alguns bebés tendem a mantê-lo, não por reflexo, mas porque lhes transmite uma sensação de acolhimento.

Porém, a questão é que chuchar no dedo pode causar diversos problemas futuros, como:

- Interferência no posicionamento dos dentes;

- Interferência no crescimento dos ossos do rosto, nomeadamente no maxilar;

- Distúrbios na fala.

bebe a chuchar no dedo

 

O hábito de chuchar no dedo pode, no entanto, ser um desafio mais complicado para papás e mamãs, do que a própria chucha, já que está ao alcance rápido das crianças.

Este hábito que, frequentemente, começa por questões fisiológicas, deve ser seguido de perto pelos pais para que possam agir no momento certo.

A verdade é que, se até aos dois anos a criança não perder este hábito, papás e mamãs deverão intervir, e aproveitar esta fase para ensinar as crianças a não chuchar no dedo.

Este não deve ser um momento de repreensão mas sim de ajuda. Por isso, papás e mamãs, primeiro deverão começar por explicar o porquê de não chuchar no dedo e depois encontrar soluções como atividades manuais e brincadeiras para entreter a criança e fazer com que se esqueça de chuchar no dedo.

Na escolinha quando a criança perceber que os coleguinhas já não o fazem, vai sentir necessidade de deixar de o fazer também.

Caso este hábito persista até aos 3 anos, pais e educadores devem refletir sobre a possibilidade de recorrer à avaliação de um pediatra ou psicólogo, para que este reflexo não tenha consequências na saúde oral da criança.

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